segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Transporte Econômico e Sustentável

Transporte Econômico e Sustentável

 Publicarei dois artigos e um video interessantes sobre como podemos economizar dinheiro e ao mesmo tempo ajudar diminuir a poluição  ambiental.
Seria bom ver nas ruas de Araucária esta idéia.

Segue:

Video:


Acesso em 28/11/2011.
Pesquisado por Péricles F. Pereira – Membro JCI-Araucária.


1º Artigo:

Transporte verde


Preservar o ambiente sem fazer esforço: essa é a proposta da EvoluBike, empresa que está lançando três modelos de bicicletas elétricas no país.

As bicicletas são leves (pesam entre 15 kg e 40 kg), fáceis de dirigir (os comandos são semelhantes aos de uma bike normal) e extremamente silenciosas. Ainda custam caro: R$ 3 mil, em média. Mas Alexandre Lima, 29 anos, Renato Rovito, 31, e Rogério Rovito, 32 — o trio de empresários paulista-nos que investiu R$ 700 mil para lançar as três versões da EvoluBike —, não poderiam estar mais confiantes. “Desde os tempos da universidade, pensava em uma solução para fugir do trânsito. Mas percebi que muita gente desiste de trocar o carro pela bicicleta porque não quer chegar suado ao trabalho”, diz Alexandre. “A bicicleta elétrica elimina o problema.”

 Equipada com um pequeno motor acionado por bateria, acoplado a uma das rodas, a bicicleta elétri-ca não se parece em nada com os modelos motorizados que ficaram populares por aqui na década de 1980. Além de utilizarem energia limpa, as “e-bikes” permitem que o usuário escolha se quer ou não pedalar — é possível acionar o motor apenas em ladeiras, por exemplo. A EvoluBike foi fundada em fevereiro — neste primeiro ano de operações, os sócios estimam que o faturamento deve chegar perto de R$ 1 milhão. Em cinco anos, esperam alcançar a marca de 30 mil bicicletas vendidas. “É a solução do futuro, em harmonia com a natureza”, diz Alexandre. “Cidades como Copenhague, na Dinamarca, estão sendo reurbanizadas com foco nas ciclovias.” Formados em Engenharia Mecânica e amigos de longa data, os três optaram por importar todos os componentes da China para montá-los aqui — os fornecedores foram escolhidos a dedo, em uma viagem que durou dois meses. Para abrigar a fábrica, o grupo escolheu um prédio industrial no bairro paulistano do Ipiranga. Por enquan-to, a estrutura funciona em caráter experimental, montando cerca de 50 unidades por mês. Mas a capacidade instalada permite uma produção quatro vezes maior.

PEQUENA NOTÁVEL

O sócio Alexandre Lima testa a firmeza do modelo Nano. Com rodas aro 12 e pesando 15 kg, a bici-cleta pode ser dobrada até ficar com 1,10 m x 42 cm — e caber dentro de uma bolsa. Os dois outros modelos disponíveis são a Classic, que conta com uma cestinha frontal (na foto, é o modelo verme-lho, pilotado por Rogério Rovito), e a Sports, ideal para terrenos mais acidentados.

VELOCIDADE MÁXIMA

O motor da bicicleta elétrica não faz qualquer ruído. O ciclista pode acelerar no guidão, como em uma motocicleta, ou no próprio pedal — a bicicleta percebe o esforço e liga o motor automaticamen-te. Em vias planas, os três modelos atingem a velocidade de 25 km/hora.

LIGADAS NA TOMADA

Renato Rovito recarrega a bateria do modelo Sports. A recarga, total ou parcial, pode ser feita em tomadas comuns, de 110 ou 220 volts, e leva até seis horas. Os modelos Classic e Sports, equipa-dos com motor de 250 watts, têm autonomia para percorrer 40 km. A Evolubike Nano tem motor mais fraco, de 180 watts, e menor autonomia: 20 km no máximo.

Acesso em 28/11/2011.
Pesquisado por Péricles F. Pereira – Membro JCI-Araucária.


2º Artigo:

Bicicletas elétricas se popularizam no mundo


Elas são silenciosas, práticas, econômicas, não emitem nenhum gás poluente na atmosfera e garantem o transporte rápido e cômodo para qualquer lugar. Esses motivos têm ajudado a popularizar as bicicletas elétricas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

A preocupação com o aquecimento global, o alto preço dos combustíveis e os benefícios de tempo e saúde proporcionados pelas bicicletas estão ajudando a impulsionar as vendas desses modelos.

"Houve uma transformação em relação ao uso da bicicleta. Ela não é mais apenas um acessório de lazer e passou a ser considerada um meio de transporte, um conceito que já existe há muito tempo nos países nórdicos", afirmou o diretor comercial da Peugeot, Michael Expert.

Esses modelos funcionam como bikes comuns, com a diferença de possuírem um motor elétrico que ajuda o ciclista em situações adversas, como subir ladeiras, e a manterem um ritmo eficiente sem fazer muito esforço. Idosos e pessoas com dificuldades de locomoção também apostam na escolha para se transportar de forma fácil, sustentável e rápida.

Geralmente uma carga de seis a oito horas é o suficiente para rodar até 70 km sem suar. Esses veículos não costumam passar dos 35 km/h e são considerados ideias para deslocamentos curtos, como uma ida ao mercado, à escola ou ao trabalho.

A princípio a velocidade pode parecer baixa, mas é o suficiente para tornar a bicicleta o veículo mais rápido em horários de pico. O ultimo desafio Intermodal, realizado em diversas capitais brasileiras em outubro de 2009, mostrou que a bike é mais rápida até que o helicóptero nos horários mais críticos do trânsito.

Tendência mundial

E se a onda das bicicletas elétricas está chegando agora ao Brasil, em outras partes do mundo, como na China e na Europa, a ideia já existe há anos. Países como a França já possuem cerca de 25 mil bicicletas elétricas e na Holanda, a frota já chega a 200 mil.

Para justificar números tão altos, fatores como tradição do uso de bicicletas como meio de transporte e maior oferta de marcas contribuem. Políticas públicas de incentivo ao uso desses veículos também têm ajudado a impulsionar as vendas e popularizar as bikes elétricas.

Em Paris, por exemplo, já existem quase 400 quilômetros de ciclovias e a prefeitura prevê construir mais 200 até 2013. A prefeitura ainda criou um bônus que reembolsa 25% do valor do modelo (o teto do incentivo é de € 400) e já estão sendo feito estudos para ampliar o benefício para todo o país.

Bicicletas elétricas no Brasil

Por aqui é difícil encontrar incentivos como esses. A carência de ciclovias e os preços altos (uma bike como essas chega a custar quase R$ 3 mil aqui no Brasil) tornam a popularização das bicicletas elétricas ainda mais difícil.

Ainda assim, iniciativas surgem a todo o momento e possibilitam aos interessados algumas alternativas para adotar as elétricas como veículos oficiais. Empresas como a Big Bikes, Ecobikes e Porto Seguro já disponibilizam bicicletas elétricas para compra em diversas partes do país.

Os preços variam entre R$ 1.999,00 e R$ 2.990,00 e alguns modelos possuem itens como banco de carona, bagageiros e baús, travas anti-furto e até seguro contra roubo. Os apaixonados por bikes ainda podem aguardar o modelo da Peugeot, que pode chegar em breve ao Brasil.

A montadora, que já comercializa a Grand-Bi desde 2009, confirmou os planos de vender a bicicleta aqui no país, mas não informou quando isso irá acontecer. Por enquanto, a elétrica é vendida a € 2.290 em toda a rede de concessionárias Peugeot na Europa.

Acesso em 28/11/2011.
Pesquisado por Péricles F. Pereira – Membro JCI-Araucária.







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